No blog Controvérsias vocês encontrarão algumas poesias de minha autoria, textos e fotos. Além de vídeos de histórias infantis contados por mim. Para quem curte ou apenas tem a curiosidade de conhecer meu blog, desejo que "Sejam bem vindos!
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Símbolo de vida
Esse pequeno botão de rosa singelo e frágil foi e é capaz de resistir às diversidades. Assim é nossa vida. Meses atrás esse pezinho de rosa era um vaso cheio de rosetas. Com o passar dos dias as rosas murcharam, suas folhas secaram, restando somente pequenos gravetos. Obviamente, foi desprezada. Não havia mais beleza, nem encanto. Entretanto, suas raízes estavam lá, firmes, se alimentando da brisa, da água da chuva, dos raios solares e da natural necessidade de florescer. Foi então, que num desses dias que você está em casa e quer se dedicar as sua casa, seu quintal, suas plantas, que eu me surpreendi. Surpreendi-me com as folhas verdinhas e esse pequeno botão. Resolvi fazer uma homenagem a essa pequenina, pois, observando-a refleti sobre nossa breve existência aqui na terra e o quanto devemos cultivar, adubar nossos sentimentos diante da vida. Vida esta, que as vezes nos deixa murchos, sem vontade de viver, que as vezes nos secamos por dentro com mágoas e coisas insignificantes. Mas, a natureza é tão esplendorosa que nos rega com o amor, com a simplicidade, com a amizade, com as coisas puras que encontramos em outros seres que igualmente a nós sente a necessidade de viver e de ser feliz. Por isso minha rozita querida, e aos meus amigos eu os homenageio hoje. Reconheço que feliz e grata estou por viver e ter amigos.
MENSAGEM DO DIA
"Não quero que minha casa seja cercada por muros de todos os lados e que as minhas janelas estejam tapadas. Quero que as culturas de todos os povos andem pela minha casa com o máximo de liberdade." MAHATMA GANDHI
EM TEU VENTRE
Em teu ventre senti frio
Também ausencia de amor
Já pressentia que o destino
Rondava-me ameaçador.
Em teu ventre senti medo
Chorava sem apelo
A tua tristeza transmitia
Angustia e desespero.
Arrancaram-me do teu ventre
Sem carinho e compaixão
Naõ me afegaste, não me embalaste
Nem se quer viste
Minha face
Angelical e inocente
Um adeus foi naquele momento
Em que sai do teu ventre .
Fui crescendo
E a pergunta me atormentando
Sobre as diferenças percebidas
Todos eram alguém. Eu, a cria.
Sentia-me inferior
Mas ninguém explicava
O que estava acontecendo
A dúvida me atormentava.
Cresci.
As dúvidas foram esclarecidas
Hoje só me restou
Perdoar o abandono e a dor
Enfrentando o mundo sem rancor
No entanto, sou grata pela pessoa
Que apesar de tudo deu-me a vida
O passado deixo de lado
O presente é uma conquista.
Sei que o futuro terá
Muito mais a explicar
A importancia que minha vida tem
No hoje, no ontem
Aqui, ou em qualquer lugar
Porque sou filha do mesmo Deus
Que está sempre a nos olhar.
Eloisia Cristina Serafim
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
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