sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Símbolo de vida




Esse pequeno botão de rosa singelo e frágil foi e é capaz de resistir às diversidades. Assim é
nossa vida. Meses atrás esse pezinho de rosa era um vaso cheio de rosetas. Com o passar dos dias as rosas murcharam, suas folhas secaram, restando somente pequenos gravetos. Obviamente, foi desprezada. Não havia mais beleza, nem encanto. Entretanto, suas raízes estavam lá, firmes, se alimentando da brisa, da água da chuva, dos raios solares e da natural necessidade de florescer. Foi então, que num desses dias que você está em casa e quer se dedicar as sua casa, seu quintal, suas plantas, que eu me surpreendi. Surpreendi-me com as folhas verdinhas e esse pequeno botão. Resolvi fazer uma homenagem a essa pequenina, pois, observando-a refleti sobre nossa breve existência aqui na terra e o quanto devemos cultivar, adubar nossos sentimentos diante da vida. Vida esta, que as vezes nos deixa murchos, sem vontade de viver, que as vezes nos secamos por dentro com mágoas e coisas insignificantes. Mas, a natureza é tão esplendorosa que nos rega com o amor, com a simplicidade, com a amizade, com as coisas puras que encontramos em outros seres que igualmente a nós sente a necessidade de viver e de ser feliz. Por isso minha rozita querida, e aos meus amigos eu os homenageio hoje. Reconheço que feliz e grata estou por viver e ter amigos.



“COMO UM NÁUFRAGO QUE SE AGARRA A UM PEDAÇO DE PAU, PARECEU-LHE DE REPENTE QUE TAMBÉM ELE PODERIA VIVER, QUE AINDA EXISTIA VIDA, QUE SUA VIDA NÃO CESSARA...”(Dostoiéviski, p.195)
Sinto-me um náufrago, que a pesar de estar perdido na imensidão do mar com receio de morrer a deriva ou ser engolida pelos tubarões dessa van sociedade, busco forças para lutar contra eu mesma, meus medos, minhas mágoas, minhas iras. E, como o velho e o mar, procuro superar, persistir e perseverar porque sei que há saída(s) para lutar por meus ideais, esmagando os algozes que me aterrorizam e tentam me lançar às águas agitadas.
“A FORÇA É NECESSÁRIA, SEM ELA NADA SE FAZ; MAS A FORÇA É QUE ORIGINA A FORÇA, E ISSO É O QUE ELES IGNORAM.”(Dostoiéviski)