Esse pequeno
botão de rosa singelo e frágil foi e é capaz de resistir às diversidades. Assim
é
nossa vida. Meses atrás esse pezinho de rosa era um vaso cheio de rosetas.
Com o passar dos dias as rosas murcharam, suas folhas secaram, restando somente
pequenos gravetos. Obviamente, foi desprezada. Não havia mais beleza, nem
encanto. Entretanto, suas raízes estavam lá, firmes, se alimentando da brisa,
da água da chuva, dos raios solares e da natural necessidade de florescer. Foi
então, que num desses dias que você está em casa e quer se dedicar as sua casa,
seu quintal, suas plantas, que eu me surpreendi. Surpreendi-me com as folhas
verdinhas e esse pequeno botão. Resolvi fazer uma homenagem a essa pequenina,
pois, observando-a refleti sobre nossa breve existência aqui na terra e o
quanto devemos cultivar, adubar nossos sentimentos diante da vida. Vida esta,
que as vezes nos deixa murchos, sem vontade de viver, que as vezes nos secamos
por dentro com mágoas e coisas insignificantes. Mas, a natureza é tão esplendorosa
que nos rega com o amor, com a simplicidade, com a amizade, com as coisas puras
que encontramos em outros seres que igualmente a nós sente a necessidade de
viver e de ser feliz. Por isso minha rozita querida, e aos meus amigos eu os
homenageio hoje. Reconheço que feliz e grata estou por viver e ter amigos.